Foton Aumark, chega mais uma montadora de caminhões
— Em oito anos a marca chinesa quer ser a sétima do rankig.
A Foton Aumark é a representante do segmento de veículos pesados da Beiqi Foton Motors, marca de comerciais leves, caminhões leves e pesados do Grupo Baic, na China. Até então desconhecida no Brasil, a Foton chega com a intenção de conquistar 5% do mercado de caminhões e tornar-se a sétima montadora no ranking nos próximos oito anos. Para atingir este objetivo, a Foton vai construir uma fábrica na cidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, em uma área de 1,5 milhão de m². Serão investidos R$ 340 milhões, sendo R$ 280 milhões na construção da fábrica e os outros R$ 60 milhões destinados para outras áreas, como armazenamento e distribuição de peças, logística, entre outras. Metade destes recursos será obtida com financiamentos e a outra metade é de capital da montadora.
A empresa comercializou nos últimos quatro anos 650 mil caminhões por ano na China, dos leves de 2,8 toneladas até o extrapesado de 45.
A fábrica vai começar a produzir em janeiro de 2016 e quando atingir sua produção máxima estará entregando 21 mil caminhões por ano, em um único turno. A produção vai começar com os caminhões de 2,8 e 3,5 toneladas, aumentando e incluindo outros modelos na linha de montagem, durante quatro anos, até chegar a produção dos caminhões de 16 toneladas, lembrando que este modelo poderá ser equipado com o terceiro eixo, aumentando o seu poder de carga para 24 toneladas.
"Nossos caminhões vêm com alguns itens de série que são seus diferenciais: vidros e travas elétricas, CD player, acelerador automático, que nossos concorrentes oferecem como itens opcionais. Um exemplo é o modelo de 3,5 toneladas, que custa R$ 83 mil e vem com todos os itens citados", disse o vice-presidente Orlando Merluzzi.
Enquanto a fábrica é construída, a Foton vai importar caminhões da China, iguais aos que serão produzidos no Brasil. "Neste mesmo período a Foton vai construir a sua rede de concessionárias e pretende chegar a 92 representantes até o final de 2016", afirma Ricardo Mendonça de Barros, diretor de operações comerciais.
Caio Bednarski
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