ONU reprova Brasil por não reduzir velocidade
– Década de Segurança no Trânsito prevê máxima de 50km/h nos centos urbanos
Estamos na Década de Ações para Segurança no Trânsito, decretada pela ONU com o objetivo de fazer os países tomarem medidas para a redução dos acidentes de trânsito.
Já estamos na metade da década e o Brasil ainda não consolidou implementação das legislações e políticas públicas nos cinco principais fatores de risco, que segundo a ONU são os responsáveis por mortes e lesões no trânsito e que devem ser priorizadas. São as seguintes:
O uso do capacete para motociclistas
A não associação de bebida alcoólica e direção
O uso do cinto de segurança
O uso de cadeirinhas para o transporte de crianças
E a limitação de velocidade, com máxima de 50 Km/h na área urbana.
O Brasil recebeu classificação positiva para os quatro primeiros itens, sendo reprovado no quesito "limite de velocidade urbana de 50 Km/h", onde não atende a recomendação da OMS.
Londres conseguiu reduzir em 40% os mortos e feridos no trânsito nos últimos anos, resultado que atende as recomendações da ONU. Isso graças à redução da velocidade em ruas e avenidas. Hoje, 25% dos principais corredores viários de Londres têm limite máximo de 30 km/h: são 280 km de ruas com essa velocidade.
Dados da OMS indicam que 59 países, onde se concentra 39% da população mundial (2,7 bilhões) já implantaram o limite de 50 km/h nos centros urbanos. Em muitos desses países a velocidade máxima é menor ainda.
Portanto, você que não gostou da redução da velocidade máxima que está sendo implementada em São Paulo e em outras cidades brasileiras, saiba que a tendência é essa mesma.
Diminuir a velocidade e reduzir o uso do carro é única saída para enfrentar o futuro nos centros urbanos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.