Motos: exportação não compensa mercado interno ruim
– Setor sonha com melhorias graças a "medidas econômicas a serem implantadas", sem citar quais
Com uma queda expressiva de vendas no acumulado do ano (foram licenciadas apenas 607.185 unidades até agosto, contra 854.674 no mesmo período do ano assado – QUEDA DE 29%), o setor de motos está procurando nas exportações o equilíbrio, já que elas estão crescendo este ano.
Foram vendidas de janeiro a agosto 39.454 motos para outros países, o que significa um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 36.182 unidades.
Mas, como se vê, a diferença entre a queda das vendas internas e o crescimento das vendas externas ainda á muito grande. O resultado é uma produção também muito fraca: foram fabricadas 632.381 unidades este ano, contra 913.972 de janeiro a agosto do ano passado, conforme a Abraciclo, a associação dos fabricantes.
Queda no mês não desanima
Em agosto foram licenciadas 76.460 motos, o que representa um crescimento de 2,7% sobre julho (74.417 unidades), mas queda de 22,1% em relação a agosto de 2015 (98.188).
O pequeno crescimento em agosto é, na verdade, uma ilusão. Essa variação pretensamente positiva ocorreu porque o mês teve 23 dias úteis, contra 21 de julho. Se o cálculo for feito pelas vendas diárias percebe-se que o ritmo de vendas CONTINUA DESPENCANDO: foram vendidas em agosto 3.324 motos por dia, contra 3.544 no mês anterior, uma queda portanto de 6,2%.
Mas Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, fala com otimismo sobre o futuro, ou melhor, com esperança, uma vez que sua análise é baseada apenas numa expectativa e não em medidas concretas do governo golpista:
"Muito embora o resultado de agosto tenha sido um dos piores do ano, o setor tem expectativa de recuperação das vendas para os próximos meses em função das medidas econômicas a serem implantadas".
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