Picasso, Tiggo, J3, Elantra e C4 são os que mais perdem valor

São muitos os fatores que determinam o bom valor de revenda de um carro no mercado, atributo de extrema importância na hora da compra: atendimento, preço de peças e serviços de oficina, custo do seguro, numa palavra, a boa imagem do carro junto ao consumidor.

Ao contrário do que muita gente pensa, a depreciação não tem nada a ver com qualidade do produto e sim com a estratégia de pós venda dos fabricantes e importadores. Daí a surpresa de alguns consumidores ao descobrirem quais são os carros mais depreciados do mercado brasileiro.

O mesmo Estudo de Depreciação Autoinforme, feito com base na cotação da Molicar, que determinou a certificação dos carros brasileiros com o Selo Maior Valor de Revenda 2016 revelou os carros que mais perdem preço depois de um ano de uso. O campeão da depreciação é o Citroën C3 Picasso, que registrou uma depreciação de 22,2%.

Outros quatro carros tiveram uma depreciação acima de 20% no último Estudo, são: Chery Tiggo, com 21,9%; JAC J3 Turin, com 21,1%; Hyundai Elantra, com 20,3% e Citroën C4 Lounge, com depreciação de 20,1%.

Enquanto os menos depreciados são carros de pequeno ou médio porte e de grande volume de venda, na parte de baixo da tabela os mais depreciados são geralmente carros de nicho, com pequena participação nas vendas e modelos de luxo. Estão entre os mais desvalorizados modelos como o Hyundai Santa Fé (-17,6%), o Chevrolet Cobalt (19,1), o BMW Série 5 9(18,1%), o Citroën Aircross (-18,6%), o Fiat Freemont (16,7%) e as picapes Nissan Frontier (16,9%) e Volkswagen Amarok (-16,4%).

Veja os vinte carros que mais perdem valor depois de um ano de uso: