O novo momento da Lifan. No Brasil e na China
Lifan X80
Que marca é essa que vende uns carros baratos e de qualidade duvidosa.
Para muita gente as marcas chinesas são vistas assim, no Brasil e também aqui na China. Isso acontece porque muitas marcas chinesas investiram em carros de entrada, com o objetivo de buscar grandes volumes, sem compromisso com a qualidade.
Hoje pagam pelo erro e a Lifan faz a meia culpa.
Uma gigante no setor de motocicletas e que começou a fabricar carros somente em 2006, a empresa está trabalhando para transformar a imagem, investindo em qualidade e tecnologia e avançando em segmentos superiores, fazendo parcerias com fornecedores globais, empresas tradicionais da indústria automobilística mundial.
Essa transição foi iniciada há um ano e já trás como resultado o X60 modelo 2018, o carro chinês mais vendido no Brasil.
Lifan X60
O X60 foi apresentado para um grupo de jornalistas na fábrica em Chongqing, aqui na China Central, uma cidade de 36 milhões de habitantes e que abriga vários fabricantes de veículos.
O XC60 novo tem frente nova, com mudança no para choque e uma grade dianteira com aletas horizontais, que deu outra cara ao carro. A traseira tem mudanças nos faróis com luz de led e o interior também foi remodelado, com acabamento de couro sintético. A grande novidade é o cambio CVT (antes só tinha caixa de marchas manual), que vêem acompanhado de teto solar e rodas aro 18.
Mas a grande novidade apresentada aqui foi o X80, um utilitário esportivo grande, motor 2.0 turbo de 183cavalos que chega ao Brasil no ano que vem.
Lifan X80
O vice-presidente da Lifan, Shen Haojie, disse que a empresa está revendo a estratégia.
"Hoje buscamos um padrão superior, já estamos numa posição intermediária e no futuro chegaremos ao nível dos carros alemães e japoneses", disse.
Na mesma proposta de oferecer modelos de categoria superior e mais equipados, a Lifan planeja levar ao Brasil no ano que vem, a Minivan M7, do tamanho da Zafira, e assim como a antiga Van da GM, com lugar para sete pessoas (cinco mais dois).
Lifan M7
Segundo os dirigentes da Lifan, a indústria chinesa está evoluindo, mudando estratégias, melhorando a qualidade e competindo com mais poder de fogo com as marcas ocidentais, por isso avançando na participação no mercado interno chinês, que no ano passado vendeu 28 milhões de veículos e no ano que vem vai vender 32 milhões, para daqui há quatro ou cinco anos, chegar a 45 milhões de carros.
Joel Leite, de Chongqing, na China
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