Caoa Chery pode ser a 11ª ainda este ano
Nova marca já passou Mercedes-Benz e Kia e vai disputar o posto com Peugeot, Citroën e Mitsubishi
A chegada do novo Tiggo 2 foi essencial para o salto que a linha deu no mercado após a compra da marca chinesa pela brasileira Caoa. Em apenas oito meses o carro saltou de raras unidades mensais do modelo antigo para 766 do novo. Em setembro, o crescimento foi de 5% sobre agosto e de 67% sobre julho.
Mas o poder da nova empresa vai além, desenvolvendo estratégias em duas frentes: no fortalecimento da rede de revendas e serviços de pós-venda e no lançamento de novidades para complementar o portfólio da nova marca.
Com 60 concessionárias até setembro, a empresa pretende inaugurar mais de 40 lojas até o fim do ano, iniciando 2019 com mais de centena de pontos de venda.
Na próxima segunda-feira, 29, a empresa vai apresentar o Arrizo 5, um sedã do tamanho do Toyota Yaris, equipado com motor 1.5 turbo fabricado em Jacareí. E no Salão do Automóvel, entre oito e 18 de novembro, a
Caoa Chery vai mostrar dois utilitários esportivos, ambos da linha Tiggo: o 4 e o 7, produzidos na fábrica de Anápolis, em Goiás.
O Tiggo 4 compete com o HRV, Renegade, Creta, entre outros, e o Tiggo 7 com o Compass, o Tiguan e o Sportage.
A marca ficou na 15ª posição no ranking em setembro, com 1.006 unidades vendidas, o que representa um aumento de 15,5% sobre agosto e de 86,4% sobre o período janeiro-setembro do ano passado, tendo como referência a marca Chery.
No acumulado do ano, foram 5.047 unidades, o que fez a marca saltar do 20ª para o 15º lugar no ranking por marca, mas já subiu para 14º na primeira quinzena de setembro.
"Um crescimento significativo, que mostra a força da empresa e o resultado do investimento em tecnologia, design e na qualidade dos nossos produtos e serviços", disse Marcio Alfonso, presidente da Caoa Chery.
A expectativa da empresa é fechar 2018 com dez mil unidades vendidas e uma média mensal de 1,6 mil unidades, o que a coloca na disputa da 11ª posição no ranking brasileiro com Peugeot, Citroën e Mitsubishi e na frente da Mercedes-Benz e da Kia (veja ranking).
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