Glitter biodegradável para brilhar de verdade no Carnaval
O glitter comum é feito de plástico e não é filtrado no tratamento do esgoto; vai para o oceano e destrói vidas marinhas
Quem é que não gosta de se enfeitar com glitter no Carnaval, se divertir com o rosto e o corpo brilhando… Mas essa brincadeira pode criar um problema sério para o meio ambiente. Quando a pessoa toma banho, as micro partículas de plástico escorrem ralo abaixo e se junta às oito milhões de toneladas de plástico que são lançadas a cada ano nos oceanos.
Devido a sua composição e tamanho, o glitter é considerado um microplástico muito nocivo. É praticamente impossível recolhe-los e por isso eles somam 85% de todo o plástico encontrado na natureza.
Mas e aí, está proibido brilhar? Claro que não! Você pode brilhar no salão e também como exemplo de boa prática ambiental.
O glitter comum é feito de partículas de plásticos muito pequenas, o que as impede de serem filtradas durante o processo de tratamento do esgoto que escorre pelo seu ralo, e vai parar nos mares e oceanos, o que afeta milhares de animais e se estende por toda a cadeia alimentar. Mas existem no mercado muitas opções de glitter biodegradável, comestível e até vegano.
O glitter de plástico mata muitas espécies marinhas, como peixes, tartarugas, golfinhos, aves e muitas outras. Ele e a purpurina podem ser engolidos por animais muito pequenos, que fazem parte da base de toda a cadeia alimentar, atingindo praticamente toda a fauna marinha.
O krill, base da cadeia alimentar, pode ingerir essas pequenas partículas de glitter. As grandes baleias que se alimentam de toneladas de krill num único dia acabam ingerindo esses brilhos numa única abocanhada!
Além disso, esses microplasticos aderem em si substâncias químicas que vão se acumulando nos animais por toda cadeia alimentar, atingindo também o homem, que se alimenta de peixes.
Para contribuir para uma atitude sustentável e promover o consumo consciente, trazemos aqui algumas opções de lojas que comercializam esse tipo de material.
Marina Leite, especial para o ECOinforme
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