Fabricantes reclamam, mas “acreditam no Brasil”
Produção estagnada e exportação em queda livre
Na primeira reunião sob o comando do novo presidente, Luiz Carlos Morais, a Anfavea, associação dos fabricante de veículos, voltou à ladainha da indústria: a reclamação dos altos impostos. Desta vez, foi feita a comparação com o México, que teria imposto "único" de 16%, contra "37% a 44%" no Brasil, segundo os fabricantes.
"Então, por que vocês não vão fabricar carros no México?". A resposta à pergunta óbvia, feita por um jornalista foi lacônica:
"Nós acreditamos na Economia do Brasil"
Mudando de assunto:
A produção no ano está estagnada, a variação foi de um simbólico – 0,1% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado, quando foram produzidos 965,9 mil unidades, contra 965,4 neste ano. Abril (267,5 mil unidades) cresceu 0,5% em relação a abril do ano passado (266,1 mil) e 11,1% em relação a março (240,8 mil).
Se as vendas crescem (veja balanço que demos no dia 2 de maio), a culpa da estagnação da produção é das vendas externas. Em outras palavras, da Argentina, que está em profunda crise econômica. As exportações caíram 45,5% no quadrimestre, com apenas 139,5 mil auto veículos. A previsão é de vender 500 mil unidades ao mercado externo, explorando outros mercados.
Caminhão vai bem
Embora também atingido pela queda das exportações, o setor de caminhões está reagindo bem em relação ao ano passado. Houve crescimento de 1,9% na produção e de expressivos 44,8% nas vendas, com 30 mil unidades (foram 20,7 mil no ano passado).
O presidente da Anfavea enumerou mais alguns itens que poderiam ter efeitos positivos na produção: reforma tributária, melhoria da logística, e o custo de produção.
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