Pandemia e dólar devastam o setor
Queda é de 70% sobre maio do ano passado
Da mesma forma que as vendas totais do mercado brasileiro, o setor de importados experimentou um crescimento em maio em relação a abril, o que revela o esforço dos vendedores em atuar mesmo com os limites impostos pela quarentena, mas em relação a maio do ano passado o resultado foi um desastre: queda de 70%, com apenas mil unidades licenciadas.
O aumento em relação a abril (750 carros vendidos) foi de 33% e no acumulado do ano a queda chega a 34,2%, com 8.915 unidades, contra 13.540 no mesmo período de 2019.
"As consequências da pandemia e a valorização das moedas dólar e euro mostram-se devastadoras para o nosso setor. Em maio, como ainda havia estoques de unidades importadas antes dessa elevação acentuada do câmbio, as associadas puderam segurar seus preços, o que – de alguma forma – movimentou as vendas", explicou João Oliveira, presidente da
Abeifa, associação que reúne importadores e fabricantes.
Entre as associadas à Abeifa, que têm produção nacional (BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki), foram licenciadas 827 unidades em maio, representando aumento de 17,5% em relação a abril deste ano (704 unidades) e retração de 69% ante maio de 2019 (2.655 unidades).
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