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— Com 27,9 mil unidades, empresa conquista 6,88% de participação em agosto.

— Presidente Olivier Murget diz que o que interessa é a rentabilidade e não posição no ranking

Com 27.904 unidades vendidas, a Renault obteve em agosto a segunda melhor participação em 14 anos no mercado brasileiro, conquistando 6,88% das vendas (em dezembro do ano passado conquistou 7,1%).

Tendo no Sandero um sucesso de vendas – único carro fora das "quatro grandes" que está na lista dos dez modelos mais vendidos – a Renault consolida a sua posição de quinta marca mais vendida no País e líder entre as montadoras novas.

Mais do que isso, este mês chegou a ameaçar a posição da Ford, que, em sentido contrário, vem caindo de produção. A Ford fechou agosto com apenas 7,66%.

A Renault registrou um crescimento de 58,3% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado e 41% no acumulado do ano, onde já vendeu (em oito meses), 161 mil unidades, mais que todo o volume comercializado em 2010.

O presidente comemora o bom momento da empresa. Disse que depois de passar por um longo período de aprendizado, vive hoje um momento de maturidade no Brasil.

"Demorou, mas passamos a entender o mercado brasileiro. Aprendemos com os nossos erros. Chegamos aqui tentando impor uma cultura europeia, trouxemos uma gama de produtos franceses e com isso chocamos o mercado, que não queria esse tipo de carro. Mas conseguimos reverter essa filosofia e agora quem define as ações que tomamos para o Brasil é o Brasil", disse Olivier Murget.

Sobre o crescimento de participação no mercado e a presença cada vez mais próxima da Ford, Olivier esclareceu que o objetivo é sustentar a rentabilidade da empresa e não subir postos no ranking.

"O acionista não pede classificação no ranking de vendas, mas rentabilidade".

Olivier diz que a meta da Renault é chegar a 8% de participação nas vendas até 2016. "Nosso único objetivo é conquistar essa participação. Não importa a classificação".

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