Alto custo de propriedade leva o consumidor ao compartilhamento
Joel Leite
20/12/2018 16h47
O Custo Total de Propriedade tem levado muita gente a mudar a sua relação com o veículo.
Ao comprar um carro, o consumidor não pode levar em conta apenas o valor da prestação. Tem que calcular quanto vai custar para rodar ou mesmo para manter o veículo parado, porque mesmo na garagem ele está dando despesa.
Os gastos não se limitam a gasolina e troca de óleo, que são as despesas do motorista no dia a dia. Faça as contas: IPVA, licenciamento, seguro, peças de desgaste, que vai desde um simples limpador de para brisas até um sistema de freio e suspensão.
Dados da Inflação do Carro de 2017 indicam um gasto de R$ 1,3 mil por mês para um carro pequeno. O custo de propriedade de um carro médio passa de R$ 2 mil por mês.
Assim é que a tendência de substituir a propriedade do veículo pelo aluguel está se disseminando em todo o mundo. Além das despesas, a opção pela locação elimina o investimento na compra, um capital que fica imobilizado e desvaloriza com o tempo.
O Selo Maior Valor de Revenda, que certifica carros, motos e caminhões que obtiveram a menor depreciação no ano, é um dos índices que formam o Custo Total de Propriedade. A baixa depreciação é um dos principais atributos levados em conta pelo consumidor na hora da compra do carro, e ainda mais dos veículos comerciais.
Joel Silveira Leite
Joel Silveira Leite é jornalista e pós graduado em Semiótica e Meio Ambiente. Diretor da Agência AutoInforme, responde pelos sites AutoInforme e EcoInforme. Apresenta o Boletim AutoInforme nas rádios Bandeirantes, Band News e Sulamérica Trânsito. É colunista em várias publicações.
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