Bicicleta avança como opção de transporte
— Reginaldo Paiva, ANTP: bicicleta viaja quatro vezes mais do que táxi em SP.
— Secretário Eduardo Jorge: infraestrutura cresce, mas ainda é insuficiente.
— Evelyn Araripe, Bike Anjo: viabilidade depende obediência à lei.
Andar de bicicleta é importante para a saúde de quem anda e também do planeta, mas como pedalar em uma metrópole, com carros abarrotando as ruas? As dificuldades de andar de bicicleta foram debatidas no III Workshop Abraciclo – Década Mundial de Segurança no Trânsito.
Eduardo Jorge, secretário do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo, disse no evento que "é fundamental o apoio de infraestrutura às bicicletas nos centros urbanos. A Secretaria do Verde e Meio Ambiente procurou a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e o Metrô porque antes não havia bicicletários ou ciclovias em São Paulo. O Metrô e a CPTM instalaram bicicletários, ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, mas o avanço real ainda é insuficiente". Para o secretário, a educação do usuário é a questão principal a ser trabalhada.
Evelyn Araripe, membro da ONG Bike Anjo e coordenadora do Programa Escolas de Bicicletas, disse que as ciclo faixas são importantes, mas na questão de mobilidade urbana não são a única solução.
"É preciso que se garanta o cumprimento às leis. Por exemplo, as pontes têm, legalmente, que ter faixas para os ciclistas, assim como os shoppings e os centros universitários precisam ter espaço para estacionar as bicicletas." Ela acredita que se a legislação fosse respeitadas já seria um passo importante para a inclusão da bicicleta como meio de transporte nos meios urbanos. "Obedecer a essas regras é um meio de não inviabilizar o uso da bicicleta", disse Evelyn.
Reginaldo Paiva, presidente da Comissão de Bicicletas da ANTP, participante do evento, disse que "o número de viagens inteiramente realizadas de bicicleta vem crescendo em São Paulo e é quase quatro vezes maior do que as efetuadas de táxi. Pedestres e motoristas estão migrando para as bicicletas".
Reginaldo também defende a redução da velocidade máxima para carros nas cidades, fazendo com que diminua o número de acidentes. Ele calcula que "o veículo rodando a 30km/h e o ciclista a 20km/h, por exemplo, diminuiria os casos de colisões".
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