Presidente da Anfavea diz que pessimismo é coisa de economista
— "É mais fácil fazer uma previsão para baixo porque, se a economia crescer, não tem que explicar; o próprio governo explica".
— Mesmo com queda de 4,5% no quadrimestre Anfavea mantém previsão de crescimento de 1,1% no ano.
Apesar dos maus resultados nos primeiros quatro meses do ano e da primeira quinzena de maio (apenas 12,5 mil unidades por dia, veja matéria), o presidente da Anfavea, Luiz Moan, acredita na recuperação das vendas de carros e, ao contrário de outras lideranças – de dentro e de fora do segmento – não vê a economia com pessimismo.
"Os economistas é que disseminam esse pessimismo em relação à economia; é mais fácil fazer uma previsão para baixo porque, se a economia crescer, eles não têm muito que explicar; o próprio governo explica o crescimento", disse o dirigente, que também é economista.
Moan lembrou que também o governo contribui para plantar o pessimismo quando faz as previsões sob bases fluidas, sem firmeza, mas considera que o crescimento do poder aquiritivo por grande parte da população é o fator mais importante de pressão sobre o aumento dos índices econômicos. Ele explica:
"Com o aumento rápido do poder aquisitivo, aumentou também o nível de insatisfação; quem não tinha nada e agora tem um pouco, quer mais, torna-se mais exigente".
A queda de vendas de carros e comerciais leves no primeiro quadrimestre do ano é de 4,5%, ainda assim, a Anfavea não vai rever a previsão feita no início do ano, que é de crescimento de 1,1%. Se houver alguma alteração na previsão de fechamento do ano isso será feito somente no segundo semestre.
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