Moan apóia medidas econômicas e vê futuro com otimismo
— Mesmo com um janeiro fraco, fabricantes apostam em crescimento no 2º semestre e mantêm previsão +4,1 para o ano
O presidente da Anfavea, Luiz Moan, reconheceu como necessárias as medidas tomadas pelo governo para o ajuste da economia, mas considerou que elas contribuíram para a trágica situação do setor, que ele apresentou ontem, no balanço mensal da entidade que reúne os fabricantes de veículos.
No primeiro mês de 2015 a queda só não foi generalizada porque o segmento de ônibus (o menor deles) teve uma pequena alta na produção e nas vendas.
Em todos os outros segmentos houve queda na produção, nas vendas (números que foram informados aqui desde a última segunda-feira) e nas exportações.
O volume de licenciamentos de veículos novos, de 253.803 unidades, teve uma queda de 31,4% em relação a dezembro e de 18,8% sobre janeiro do ano passado. Veja balanço.
A produção cresceu 0,4% em comparação com dezembro e caiu 13,7% sobre janeiro de 2014.
O líder dos fabricantes disse que as medidas econômicas foram de caráter estrutural, que deve resgatar a confiança do consumidor e portanto terá um importante impacto positivo no consumo.
Luiz Moan acredita na recuperação das vendas em médio prazo. Acha que o segundo semestre será muito melhor que o primeiro. A previsão de produção traçada pelos fabricantes no início do ano, portanto, está sendo mantida: uma alta de 4,1%.
O dirigente destacou ainda o aumento das vendas de carros populares (com motor de 1000cc) e também o aumento do volume de financiamento. Em janeiro, 65% das vendas foram feitas com parte financiada, índice que eu dezembro foi de apenas 63%.
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