Mercedes-Benz investe em economia falida?
– Apesar das declarações intempestivas do seu presidente, empresa amplia rede para aumentar lucros no mercado de luxo. E segue a construção de uma nova fábrica
"O Brasil regrediu 20 anos, quem arriscaria investir aqui?"
O autor dessa frase, o presidente da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer, aparentemente indignado com a situação econômica do país (especialmente a da indústria automobilística e, dentro dela, do mercado de caminhões), acaba de anunciar pesados investimentos da sua empresa na rede de revendas de carros com o objetivo de ampliar a liderança de um mercado que cresce a cada dia no País.
No ano passado a montadora inaugurou 13 concessionárias, passando de 32 pontos de vendas para 45 e neste ano foram inauguradas mais cinco lojas.
"Desde 2014 temos apresentado resultados bastante significativos para a marca, superando a cada mês o volume de emplacamentos e aumentando nossa participação de mercado. Para atender a essas demandas temos investido em uma rede de concessionários cada vez mais sólida", disse Dimitris Psillakis, diretor geral automóveis da Mercedes-Benz do Brasil.
Fica a dúvida: será que os dois executivos trabalham na mesma empresa? Estão falando da mesma indústria e do mesmo país?
No mês passado a Mercedes-Benz bateu atingiu seu recorde histórico de vendas no Brasil, emplacando 1.850 veículos, sendo líder do segmento premium. A participação da montadora no mercado de luxo é de 34,5%.
E a construção da nova fábrica da empresa, em Iracemápolis, no interior paulista, está de vento em popa, devendo iniciar a produção no primeiro trimestre do ano que vem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.