Mesmo com incentivo a híbridos e elétricos, ainda é caro deixar de poluir
Segmento ganhou liberação do rodízio, além de pagar só 50% de IPVA
A liberação de carros elétricos e híbridos do rodízio de veículos, projeto do vereador Antonio Donato que virou lei na tarde desta segunda-feira (14), tem por objetivo incentivar o uso de carros menos poluentes na cidade de São Paulo.
Além da liberação do rodízio, donos de carros elétricos e híbridos têm desconto de 50% do IPVA (a parte que cabe à cidade).
O argumento é que a disseminação do carro elétrico terá efeito positivo sobre o meio ambiente.
Vários países incentivam a produção e o consumo de veículos movidos a energia limpa.
O Brasil tem no álcool um aliado anti poluição, mas em relação a carros elétricos e híbridos os incentivos ainda são pequenos.
Por isso, a nova lei da cidade de São Paulo é bem vinda.
Mas o que o mercado oferece ao consumidor nesse segmento?
Já tem muito teste sendo feito, mas carros à venda são poucos:
Elétricos são dois: o BMW i3, vendido a R$ 210 mil e o BMW i8, cujo valor passa dos R$ 800 mil. Além do ônibus BYD, que já circula em várias cidades.
E temos em fase experimental o JAC J3 e os Renault Twize e Zoe. O Nissan Leaf roda como táxi em circuitos definidos na região da Avenida Paulista.
Na categoria dos híbridos o mercado oferece quatro opções: o Mitsubishi Outlander PHEV, que custa R$ 199 mil, o Lexus CT 200H, por R$ 130 mil, o Ford Fusion, por R$ 145 mil e o Toyota Prius, que é o mais antigo, o mais vendido no mundo e também o mais barato: custa R$ 107 mil. Além do Porsche Panamera que só é vendido sob encomenda e do Cinquecento que roda em teste mas não está a venda.
Você vê que, mesmo com incentivo, ainda custa muito caro deixar de poluir o ar.
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