Vendas não crescem no mês da Copa
Variação é de apenas 0,1% em relação a maio; Renault é a quarta mais vendida
Foram apenas 195.095 unidades vendidas em junho, o mês da Copa do Mundo na Rússia, onde 72 mil potenciais consumidores de carros estão assistindo os jogos e portanto adiando a compra para julho ou agosto.
Isso é o que espera o setor, ou seja, uma melhora nos próximos meses, uma vez que as vendas vinham crescendo. De qualquer forma, o desempenho no ano está garantindo um crescimento acima da meta traçada pelos fabricantes. Foram vendidos no primeiro semestre do ano 1.127.310 carros e comerciais leves, aumento de 13,7% sobre o mesmo período do ano passado.
O aumento em relação a maio (194.921) foi de apenas 0,1% e de 3,1% em relação a junho do ano passado, quando foram comercializadas 189.227 unidades.
No ranking por marca, a GM continua na liderança, com 32.420 unidades vendidas, mas as duas principais concorrentes, Volkswagen e Fiat, diminuíram a distância da líder. A Fiat, que na quinzena estava na segunda posição, fechou o mês em terceiro lugar, com 27.435 unidades, enquanto a Volkswagen, segunda vendeu 28.965.
A marca italiana apresentou uma boa recuperação em junho, registrando a maior participação no mercado neste ano, com 14,1%, ficando a apenas 0,8 ponto percentual da Volkswagen (14,9%).
Segundo o novo presidente da FCA no Brasil, Antonio Filosa, o crescimento da Fiat é consequência das ações desenvolvidas pela empresa para aumentar a presença da marca no mercado:
"Atuamos com agressividade comercial, com maior integração com a rede de revendas e criamos novas formulações de financiamento", disse o dirigente, garantindo que essa agressividade vai continuar nos próximos meses.
A Fiat colocou três carros entre os dez mais vendidos em junho: Argo, Strada e Toro
A Renault passou a barreira dos 10% e ficou na quarta posição, com 27.435 unidades vendidas, superando a Ford (18.744) e a Hyundai (15.537), com dois modelos – Sandero e Kwid – entre os dez mais vendidos em junho.
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