ASX, também para quem gosta de rodar no asfalto
— Com o Crossover feito no Brasil, Mitsubishi busca o mercado do Sul e Sudeste, mais afeito ao asfalto do que à terra.
Crossover é o nome de uma categoria relativamente nova, que reúne as características de um utilitário esportivo e um automóvel: tem uma posição alta para dirigir, mais facilidade para entrar e sair do carro, suspensão alta, tração total, rodas e pneus largos, mas conforto de um carro de passeio.
A Mitsubishi reuniu esses atributos no ASX, que agora é fabricado no Brasil, em Catalão, Goiás, onde a empresa está investindo R$ 1,1 bilhão para produzir 137 mil unidades até 2015 (veja abaixo).
O ASX é assim: tem competência para enfrentar qualquer terreno, com um motor 2.0 de 160 cavalos e um sistema de tração com três opções de uso: 2WD, que tem uma pegada leve para andar na cidade, proporcionando mais conforto e economia; 4WD para uso esportivo, mais adequado a rodovias sinuosas, quando você quer acelerar um pouco mais forte nas curvas; e Lock, que oferece mais segurança nas pistas de baixa aderência, fora de estrada.
No asfalto, tem uma direção mais tranqüila, o câmbio VTR é bem diferente do automático comum. Não tem passagem de marcha, o motor mantém o tempo todo a mesma rotação: você acelera e ele evolui linearmente. Isso garante uma boa economia de combustível, faz 8,4 quilômetros com um litro de gasolina na cidade e 10,4 km/l na estrada, segundo a fábrica, o que lhe garantiu a etiqueta A do Inmetro.
Com 1,345 kg de peso, o ASX é o mais leve do segmento, que inclui os modelos Toyota RAV4, Honda CR-V, Captiva, Kia Sportage e o IX 35. Acelera de 0 a 100 km/h em 9,65 segundos e atinge 194 km/h.
Entre os inúmeros sistemas de segurança, destaque para:
ASC – O controle de estabilidade.
TCL – O controle de tração.
HSA – Mantém o carro imóvel nas paradas em rampa, evitando que ele deslize para trás.
Faróis Xenon – Que ampliam a área iluminada.
ABS – O freio antitravamento, que reduz a distância de frenagem e permite o controle da direção quando o freio é acionado.
EBD – Sistema de controle de distribuição da força de frenagem.
Airbags – Nove, no total, incluindo os de cortina e o de joelho para o motorista.
A versão topo de linha do ASX, com tração 4 X 4, custa R$ 100 mil, subindo para R$ 106 mil com faróis Xenon e teto solar: os outros equipamentos estão incluídos.
A versão 4 X 2 custa R$ 89.490,00 com câmbio automático e R$ 83.450,00 com câmbio mecânico. A Mitsubishi dá três anos de garantia e informa que o preço do seguro do carro é R$ 2.365,00.
Investimento de R$ 1,1 bilhão até 2015
A operação da Mitsubishi no Brasil é poderosa. O total de investimentos na fábrica de Catalão é de R$ 1,1 bilhão até 2015, que inclui a construção de uma cabine de pintura que vai permitir a ampliação da fábrica de 60 mil para 137 mil unidades por ano.
A empresa se prepara planejando cinco lançamentos e a construção de uma fábrica de motores e a instalação de dez a 15 fábricas de fornecedores na área da fábrica, o que vai ampliar a presença da empresa na região. Hoje, 53% de toda a arrecadação do município de Catalão vem das operações da montadora, única no Brasil com capital 100% nacional, pois a operação brasileira não tem a participação da matriz japonesa. 4,3% da população de Catalão trabalha na fábrica.
Desde 1998, quando iniciou as operações, a marca só aumentou a presença no mercado, passando de 9,3 mil unidades e 150 funcionários naquele ano para 60 mil em 2013 e 3.800 postos de trabalho no ano passado.
Em 2015 a expectativa é vender 85 mil carros e ampliar o número de funcionários para 4.500.
Hoje a empresa tem maior participação nas regiões Centro Oeste, Norte e Nordeste. Com ao ASX o objetivo é conquistar o mercado do Sul e Sudeste. A aposta da empresa sempre foi no carro fora de estrada, com tração nas quatro rodas, considerando que só 15% das estradas brasileiras são pavimentadas.
Com o ASX nacional a Mistsubishi pretende ampliar a sua imagem e conquistar o público do asfalto.
Joel Leite, de Catalão
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