Fim da Kombi eliminaria no máximo 135 trabalhadores
— A produtividade da indústria automobilística, segundo a Anfavea, é de 22,6 carros por operário (dados de 2012)
O ministro Guido Mantega considerou o argumento dos trabalhadores metalúrgicos do ABC de que o fim da Kombi poderia provocar a demissão de dez mil na Volkswagen e diante disso é que ainda tenta adiar a obrigatoriedade do ABS e dos airbags dianteiros em todos os carros vendidos no Brasil a partir de primeiro de janeiro, o que determinaria o fim da produção do mastodonte.
Mas segundo a própria Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, um trabalhador na indústria produz em média 22,6 carros por ano. Por essa conta, esses dez mil operários produzem 226 mil veículos.
Para a produção da Kombi – cerca de 30 mil unidades por ano – bastariam 135 operários.
Nada contra a Kombi, ao contrário, acho que um país como o Brasil, tão carente de estrutura de transporte – coletiva e individual – poderia, sim, permitir a venda de carros sem airbag, ABS, mas… em condições especiais, de circulação e principalmente preço. Um carro projetado há mais de meio século vendido por R$ 50 mil? É um Lucro Brasil exagerado.
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