Dois em cada dez carros usados não passam na inspeção
– Praxe nos negócios com carro usado, serviço evita que o comprador faça um mau negócio
No mercado de usados já é padrão o comprador exigir do vendedor a avaliação do carro por uma empresa de vistoria. A regra é a seguinte: o vendedor paga o serviço, que custa a partir de R$ 120,00, mas se o carro for aprovado o comprador arca com a despesa.
Essa nova prática fez proliferar empresas de vistoria, o que contribuiu para que os negócios com carros usados passarem a ser mais transparentes.
Pelo menos cinco empresas dividem esse mercado: Dekra, Super Visão, Terceira Visão, Top Vistorias, Evidence.
A Dekra, maior delas e responsável por 58% dos negócios do setor, reprovou 20% dos carros avaliados em 2014, isto é: dois de cada dez carros vistoriados, não estavam em boas condições. A maior parte deles, 65%, tinha problemas na pintura, na identificação ou na estrutura. Outra boa parte tinha restrições ou irregularidades nos documentos, principalmente o licenciamento, indícios de falsificação, chassi danificado ou com numeração adulterada.
A inspeção identifica eventuais alterações nas características originais do carro e são avaliadas as partes móveis do carro, para-lama, capôs e portas. Um carro repintado em mais de 50%, por exemplo, é reprovado, pois isso indica que ele pode ter sofrido um acidente de grandes proporções. São verificadas também longarina, coluna e teto.
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