O melhor está chegando
DIÁRIO DE BORDO – Dia 7
Diário de Bordo – 7º dia from Portal ECOinforme on Vimeo.
A pedido de Amyr, mudanças no roteiro para chegar mais cedo ao pedaço mais interessante da jornada. Mas a passagem por Comodoro Rivadavia surpreendeu.
A cada dia fica mais claro. Para Amyr Klink, planejar uma viagem on the road não é sinônimo de traçar o dia a dia em uma planilha e segui-la à risca. Ele não recomenda, por exemplo, fazer reservas de hotéis com antecedência. O motivo é óbvio: "Às vezes você quer ficar um dia a mais na cidade e não pode porque já reservou hotel em outro lugar", diz o navegador. Ao lado do jornalista Joel Leite, ele segue rumo a Puerto Toro, no Chile, no extremo austral da América do Sul. Nessa terça-feira, dia 13, a expedição atingiu metade da quilometragem prevista, de aproximadamente 7.500 quilômetros.
"Aproximadamente", porque nunca se sabe qual será a próxima decisão de Amyr.
Às 7h de ontem, 13/3, quando a equipe chegou para o café da manhã, Amyr já estava com um mapa aberto na mesa e um tablet pensando nas paradas, mensurando as distâncias… Não escondia uma certa felicidade pela iminente chegada ao sul do continente. Ele continua firme no seu objetivo de pisar o mais cedo possível no que chama de filé mignon da viagem: o Parque Nacional Torres del Paine e a Terra do Fogo, em especial Ushuaia e seus arredores.
Por várias vezes, já enumerou pelo menos meia dúzia de programas desconhecidos que pretende fazer daqui pra baixo. A equipe, claro, está ansiosa para, por exemplo, chegar a bordo dos dois Honda WR-V e dois Honda HR-V até as barbas do Desdémona, um navio encalhado no cabo San Pablo, nos já citados arredores de Ushuaia.
Para isso, Amyr sugeriu alongar os trechos de estrada. A icônica Ruta 3, que vai de Buenos Aires a Ushuaia, vai ficando para trás. No dia 12, segunda-feira, entre Pedro Luro e Comodoro Rivadavia, foram quase 1.100 quilômetros. No dia seguinte, até Comandante Luis Piedrabuena, quase 700.
Nesse último trecho, o destaque foram as paisagens que surgem diante do para-brisa nos primeiros 50 quilômetros de Comodoro a Caleta Valdes. O Atlântico em um azul diferente do encontrado na costa brasileira. Praias que, se não servem para um banho de mar, são lindas por suas falésias e pelas pedras que formam piscinas naturais. Mais adiante, máquinas de exploração de petróleo espalham-se pelas estepes patagônicas. Essa região é a pioneira na extração de petróleo na Argentina. Foi em Comodoro Rivadavia que se encontrou o primeiro poço do país, em 1907.
A paisagem começou a mudar com a chegada das primeiras ondulações do terreno. Em breve, montanhas. A vegetação rasteira também cresce. Uma ou outra árvore anuncia a chegada da parte mais selvagem da Patagônia. Amanhã, atravessamos a fronteira com o Chile. A melhor parte da jornada vai começar.
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