Carro ou tecnologia ambulante?
2018 foi ano de Salão do Automóvel de São Paulo, talvez tenha sido o mais importante dos últimos tempos.
Para os menos atentos, não passou de uma exposição como outra qualquer, quer dizer: em todos os salões das últimas décadas tinham lá carro elétrico, conceito de carros autônomos, altas tecnologia de segurança etc.
É verdade. A diferença é que o Salão de 2018 tinha essas tecnologias à disposição do consumidor.
Pelo menos quatro carros elétricos estavam a disposição do consumidor para fazer teste e para comprar. Todos com preço definidos. Quer dizer: não o carro elétrico passou de promessa à realidade. O Salão de 2018 teve como mérito colocar o carro elétrico no mercado
Também em relação à autonomia houve casos reais de tecnologia à disposição do consumidor, caso do XC90, que chega ao nível 3 de autonomia.
Desing, potência, conforto, ainda são atributos que o consumidor leva em conta na hora da compra, mas a tecnologia hoje vem em primeiro lugar: o comprador de carro do século 21 busca mobilidade e conectividade antes de tudo.
Daí a profusão de carros elétricos, híbridos, carros movidos a célula de combustível, dotados de sistemas que se comunicam com outros motoristas, com outros carros e com ruas e estradas.
A melhor definição do atual estágio vivido pela indústria automobilística foi dada pelo presidente da Hyundai Brasil, Eduardo Jin, durante a exposição:
"Estamos fazendo a transição de uma fábrica de carros para um provedor de mobilidade".
Os elétricos no mercado
O Bolt, da GM, custa R$ 175 mil
O Zoe, da Renault, R$ 149 mil
O Leaf, da Nissan, R$ 178 mil
E o i3, da BMW, (o único que já vinha sendo vendido ) R$ 178 mil.
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